Quase toda a cidade do Brasil tem um hospital ou um centro de serviços de saúde. De acordo com um levantamento realizado pela Folha de São Paulo, são mais de 6 mil hospitais espalhados pelos país. Diante de uma demanda tão alta e de tantas unidades, torna-se de suma importância pensar no gerenciamento e na destinação correta dos Resíduos de serviços de saúde.
O que são resíduos de serviços de saúde (RSS)?
Todo e qualquer material descartável produzido em hospitais, ambulatórios, postos de saúde e centros médicos são considerados resíduos de serviços de saúde. Agulhas, seringas, gazes, bandagens, algodões, órgãos e tecidos removidos, meios de culturas, animais usados em testes, sangue coagulado, luvas descartáveis, filmes radiológicos, entre outros milhares devem ter uma atenção especial das unidades.
Para a Agência Nacional da Vigilância Sanitária (Anvisa) e também para o Conama os Resíduos de hospitais podem ser subdivididos em três classes especiais. A classificação acontece com as características físico-químicas de cada item. Os resíduos provenientes de hospitais podem ser classificados como:
Infectantes – Classe A:
Se encaixam nesta categoria culturas, vacinas vencidas, sangue e hemoderivados, perfurocortantes, fluidos orgânicos, tecidos e órgão, dentre outros.
Especiais – Classe B:
Se adequam como resíduos especiais rejeitos radioativos, resíduos farmacêuticos e resíduos químicos.
Comuns – Classe C:
São aqueles provenientes de áreas administrativas, limpezas de locais entre outros.
Como fazer o gerenciamento correto de Resíduos de Serviços de Saúde?
A questão é a principal para que os hospitais operem dentro das leis e sem oferecer risco de contaminação tanto para a vida humana quanto para o meio ambiente. A Resolução RDC nº 306 da ANVISA estabelece algumas regras que o hospital deve ter para o gerenciamento correto dos Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) da unidade.
Todo gerador deve elaborar um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde – PGRSS, baseado nas características dos resíduos gerados e na classificação.
O PGRSS deve ser compatível com as normas locais relativas à coleta, transporte e disposição final dos resíduos gerados nos serviços de saúde, estabelecidas pelos órgãos locais responsáveis por estas etapas.
Manejo
O manejo dos RSS é entendido como a ação de gerenciar os resíduos em seus aspectos, desde a geração até a disposição final.
Identificação
É conjunto de medidas que permite o reconhecimento dos resíduos contidos nos sacos e recipientes, fornecendo informações ao correto manejo dos RSS.
Segregação
Consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua geração, segundo as características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os riscos envolvidos.
Acondicionamento
Consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou recipientes que evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura. A capacidade dos recipientes de acondicionamento deve ser compatível com a geração diária de cada tipo de resíduo.
Coleta e transporte
É importante para a remoção dos RSS do abrigo de resíduos (armazenamento externo) até a unidade de tratamento ou disposição final, utilizando-se técnicas que garantam a preservação das condições de acondicionamento e a integridade dos trabalhadores, da população e do meio ambiente, devendo estar de acordo com as orientações dos órgãos de limpeza urbana.
Qual a importância de uma empresa no gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde?
Uma empresa responsável pode elaborar corretamente um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde de acordo com as leis. A Pró-Ambiental atua há mais de 15 anos no mercado e possui o melhores equipamentos e profissionais para fazer desde a identificação do resíduo até o seu descarte correto.
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