O Brasil possui uma grande venda anual de veículos. Com as vendas e também com a fabricação em alta o número da frota tende a aumentar. Assim, como uma reação em cadeia, o número de oficinas mecânicas no país também cresce a cada dia mais.
Vamos trabalhar com uma pequena perspectiva. Olhe para a sua rua, ou para o seu bairro: Quantas oficinas mecânicas há no espaço? É necessário sim um grande número de oficinas para atender uma grande demanda de carros.
Serviços como lubrificação, troca de peças, ajustes no motor, serviços de manutenção, troca de pneus, manutenção elétrica tem que ser realizados com regularidade para que os carros estejam em plenas condições de circulação.
Entretanto, ao se falar em oficinas mecânicas, é necessário também pensar na quantidade de resíduos que um estabelecimento do tipo produz. Óleos usados, peças sem utilidade, estopas, embalagens contaminadas com óleos entre outros produtos são resultantes de atividades diárias realizadas nas oficinas.
Tendo em mente o potencial poluidor do segmento torna-se essencial analisar a quantidade de resíduos perigosos produzidas e também pensar no gerenciamento correto dos produtos. É necessário ainda que a oficina se responsabilize por todo o resíduo produzido a fim de diminuir os danos à saúde pública e ao meio ambiente.
Normas e classificação
A ISO 14000 (2004) estabelece um conjunto de medidas e procedimentos que, se bem aplicados, permitem reduzir e controlar os impactos ambientais produzidos pode uma organização. As atividades desenvolvidas por oficinas mecânicas, relacionadas à reparação de veículos automotores, geram diferentes tipos de resíduos sólidos e efluentes que precisam de tratamento adequado para que seu descarte não cause danos ao meio ambiente e a saúde pública.
É importante que uma oficina siga as normas e identifique corretamente os tipos de resíduos produzidos para que a destinação seja feita adequadamente, tanto para resíduos sólidos quanto para os efluentes líquidos.
Os resíduos sólidos são classificados, segundo a NBR-10.004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), de acordo com características de periculosidade apresentada, sendo:
Classe I (perigosos) ou Classe II (não- -perigosos).
E são subdivididos em:
Classe II A – Inertes e Classe II B – Não inertes.
Para que um resíduo seja apontado e considerado perigoso, ele deve apresentar uma ou mais das seguintes características:
Inflamabilidade
Corrosividade
Reatividade
Toxicidade
Patogenicidade
Os resíduos classe II – Não Perigosos são divididos em inertes e não inertes, sendo considerados resíduos classe II-A (Não Inertes), os resíduos que apresentam propriedades como biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água. Já os resíduos classe II B (Inertes), são todos os resíduos que quando amostrados de uma forma representativa, não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor.
Tratamento
É importante que uma oficina mecânica conte com uma empresa especializada para a realização de todos os processos que envolvem: Acondicionamento, tratamento, coleta, transporte, e descarte ideal de todos os resíduos gerados no estabelecimento.
Assim, a oficina está de acordo com a legislação e evitando problemas futuros com os órgãos de fiscalização.
Tem uma oficina mecânica e ainda não faz o gerenciamento de resíduos? Fale agora mesmo com a Pró-Ambiental.