O mercado dos tratamentos de estética é um dos que mais movimentam o país. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, o Brasil tem um dos maiores mercados consumidores de beleza e estética no mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e a China. Ainda segundo o levantamento, o nicho da estética é um dos que mais crescem e conta hoje com mais de um milhão de profissionais registrados e especializados na área.
Diante de um mercado que movimenta tanto o país, torna-se necessário pensar em questões relacionadas ao tratamento de resíduos de clínicas de estética e beleza. Neste tipo de resíduo, o risco de transmissão de doenças e infecções é muito maior, uma vez que, os materiais utilizados para os tratamentos têm contato direto com secreções, sangue, pelos, cabelos, unhas, cutículas, entre outros
Portanto, o manejo e gerenciamento adequado deste tipo de resíduo é extremamente necessário para não oferecer riscos de contaminação tanto para a saúde humana quanto para o meio ambiente.
A Clínica estética deve seguir à risca os regulamentos dispostos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). É importante também que a clínica estética esteja em concomitância com as legislações próprias dispostas pelos governos estaduais e municipais.
Como identificar os resíduos de clínica estética?
Tratamentos de pele, de cabelos, unhas, para emagrecimento, limpezas dentre tantos outros, produzem resíduos. Estes podem ser categorizados como Resíduos de Serviço de Saúde (RSS). De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) os Resíduos de serviços de saúde podem ser subdivididos em cinco grupos diferentes, que são:
- Grupo A: No primeiro grupo, estão resíduos que possivelmente possuem agentes biológicos, desta maneira, apresentando riscos de causar infecções.
- Grupo B: Neste grupo de resíduos estão presentes substâncias químicas que, possivelmente, conferem risco à saúde pública ou ao meio ambiente.
- Grupo C: Este grupo é constituído por materiais originados de atividades que possuem radionuclídeos em quantidades acima dos limites aceitáveis segundos as normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEM).
- Grupo D: O grupo é composto por resíduos que não apresentam risco químico, biológico ou radioativo para seres vivos, muito menos ao meio ambiente, como por exemplo, papel de uso sanitário, fraldas, restos alimentares de paciente, entre outros.
- Grupo E: Fazem parte deste grupo material perfuro cortantes ou escarificantes.
Na área da estética, os resíduos gerados se agrupam em função das suas características e riscos oferecidos tanto para a saúde humana quanto para o meio ambiente. Os resíduos de clínicas de estética apresentam fundamental importância nos grupos B e E, onde há risco eminente de contaminação à população e ao meio ambiente.
A Pró-Ambiental atua há mais de 15 anos no tratamento de resíduos e realiza todos os processos de tratamento de resíduos de clínicas de estética, respeitando sempre a legislação em vigência.