No dia a dia de trabalho dentro de uma clínica odontológica, diversos materiais contaminantes são utilizados com frequência. Objetos esses que, se descartados sem o devido cuidado, podem causar impactos negativos para o meio ambiente.
Portanto, visando uma realidade mais sustentável, é de suma importância que haja um processo de descarte de resíduos eficiente nos ambientes das clínicas odontológicas, priorizando o acúmulo e desperdício de materiais.
Neste artigo, indicaremos a melhor maneira de realizar o descarte e o gerenciamento de resíduos oriundos de clínicas odontológicas.
Quais são os grupos de classificação de resíduos?
Em uma clínica odontológica, diversos resíduos são produzidos diariamente. E cada resíduo apresenta classificações específicas que definem a periculosidade, suas condições químicas, físicas, etc.
Veja abaixo a divisão de cada grupo de resíduos:
- Grupo A: Resíduos que apresentam propriedades biológicas infecciosas consideradas como perigosas para a saúde pública.
- Grupo B: Resíduos que possuem propriedades químicas que podem apresentar riscos para a saúde humana e para o meio ambiente.
- Grupo C: Quaisquer resíduos que contem com radionuclídeos em suas composições.
- Grupo D: Resíduos que não apresentam riscos químicos, biológicos ou radioativos.
- Grupo E: Materiais perfurocortantes ou escarificantes.
Como organizar o descarte?
O dentista deve descartar os resíduos dentro de uma lata de lixo com tampa acionada por pedal. Dentro dessa lixeira, é necessária a presença de um saco de lixo especial para acondicionar resíduos perigosos. Assim, o contato com materiais infecciosos reduzirá drasticamente, seguindo as exigências da Associação Brasileira de Normas Técnicas.
Resíduos classificados no grupo A, como gazes, algodão, luvas e pontas de sucção, ou seja, materiais que podem colocar o profissional em risco caso entrem em contato direto, devem ser descartados dentro das lixeiras com os sacos especiais.
Os sacos especiais devem ser substituídos sempre que chegarem em ⅔ de sua capacidade total ou até 48 horas desde a última troca, independente do volume.
No caso dos resíduos do grupo E como tesouras, ampolas, seringas, agulhas e lâminas, o acondicionamento deve ser realizado dentro de caixas de papelão resistentes que constem com o símbolo de material infectante.
Por que o descarte correto de materiais odontológicos é necessário?
Em primeiro lugar, é importante frisar que a reutilização dos resíduos de materiais odontológicos não podem ser reciclados ou reaproveitados. Pelo fato de sempre existir a possibilidade de estarem infectados, o descarte é a única maneira segura de destinação desses resíduos.
Um descarte errado pode causar acidentes durante o processo de gerenciamento dos resíduos, colocando em risco os trabalhadores que passarem pelo transporte, armazenamento e descarte final. Portanto, é essencial que os materiais sejam descartados da maneira correta.
Após o descarte, o próximo passo é entrar em contato com uma empresa especializada no ramo de resíduos. O auxílio especializado vai garantir que o processo seja finalizado da forma mais segura possível.
Realizando sua parte e descartando os resíduos de materiais odontológicos corretamente, você estará não apenas preservando sua saúde e de outros profissionais, como também estará contribuindo para a preservação do meio ambiente, evitando o acúmulo de resíduos.
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