Destinação de resíduos para a incineração: como deve ser realizada?

A incineração é uma das formas mais eficientes de destinar resíduos, especialmente os caracterizados como perigosos. Respeitando as leis ambientais e todos os protocolos de segurança, a queima de resíduos pode ser totalmente benéfica para o meio ambiente, além de produzir energia. 

De acordo com dados da Agência Brasil, em 2018 o Brasil gerou cerca 79 milhões de toneladas de resíduos sólidos. E é nesse cenário que o sistema de incineração mostra-se eficaz e importante para a redução desse número tão significativo e nocivo, tanto para vida humana, quanto para a natureza. 

Mas, como é feita a incineração e quais resíduos devem ser incinerados?  Continue a leitura que vamos te explicar! 

 

  • Como acontece a incineração de resíduos? 

 

Esse método de tratamento possui como principal característica a queima dos resíduos por meio de usinas ou fornos. No processo, os materiais são expostos a uma temperatura extremamente alta resultante do oxigênio em excesso. Essa exposição acaba gerando cinzas inertes, o que já ajuda na redução de volume dos resíduos. 

Existem duas técnicas de incineração mais comuns no mercado hoje: o Mass Burning e o Refuse-derived Fuel. No primeiro caso, a incineração é realizada com os resíduos em estado bruto, sem quaisquer processos de pré-tratamento, salvo retiradas de elementos com grandes proporções. 

A segunda técnica, por sua vez, consiste primeiramente no processamento dos resíduos, visando remover os materiais recicláveis e reduzir a heterogeneidade do material incinerado. Dentre as duas técnicas, a mais utilizada é a Mass Burning por não necessitar de nenhuma fase anterior à queima. 

  • Quais resíduos devem ser incinerados? 

Normalmente, dois tipos de resíduos são os mais indicados para o processo de incineração: os resíduos hospitalares e os resíduos industriais perigosos, vide defensivos agrícolas. 

Segundo a Resolução RDC 33/03, dois grupos de resíduos hospitalares podem passar pela incineração. São eles: 

 

  • Grupo A: Resíduos que possuem características potencialmente infectantes e apresentam agentes biológicos que demonstram risco de infecção. Ex: bolsas de sangue contaminado. 
  • Grupo B: Resíduos que apresentam substâncias químicas que podem contaminar o meio ambiente ou a saúde humana, independente de suas propriedades inflamáveis, de corrosividade, reatividade e toxicidade. Ex: Substâncias para revelação de Raio X, medicamentos para tratamento de câncer, reagentes para laboratórios, etc. 

 

 

  • A importância de realizar a incineração com cuidado 

 

Apesar de ser um método extremamente vantajoso para a geradora de resíduos, a incineração precisa ser realizada com alguns cuidados durante o processo. Devemos lembrar que estamos lidando com queimas e emissão de gases. 

A incineração, se não for colocada em prática da maneira correta, pode emitir dioxina e outros poluentes cancerígenos e de nível alto de toxicidade. Portanto, é de suma importância que a geradora realize o manejo com precaução e respeitando as obrigações ambientais. 

Antes da implementação da incineração, o método e a técnica utilizada precisa ser aprovada por órgãos especializados. Além desse fator, a incineração só é permitida se houver a presença de um programa monitorando os riscos dos gases tóxicos serem emitidos. 

E uma forma de realizar o tratamento de resíduos por incineração de maneira segura é contando com o auxílio de uma empresa especializada na área. A Pró-Ambiental é a primeira na América Latina no serviço de incineração utilizando tecnologia alemã, tendo como prioridade otimizar as relações de combustão, para eliminar as chances de emissão de gases nocivos e sustentar a autocombustão no processo de incineração dos resíduos.⠀

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